sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Professor é afastado após denúncia de envio de nudes e mensagens eróticas para aluna, em Barbalha


Uma mãe denuncia o professor de sua filha por assédio sexual após ela encontrar mensagens de cunho erótico enviadas por ele para o telefone da adolescente de 15 anos. O caso ocorreu na cidade de Barbalha.


A Polícia Civil investiga o caso e, em nota, a Secretaria da Educação disse que o professor foi afastado do cargo e será demitido. Segundo relato da mãe da vítima, o professor acreditava estar se comunicando com a aluna, mas na verdade falava com a própria mãe, que havia trocado o chip do celular e estava utilizando o número da filha.


Nas mensagens, o professor descrevia sonhos eróticos e detalhava o que gostaria de fazer com a aluna, além de relatar seu estado físico enquanto escrevia. Ele chegou a enviar nudes para a adolescente. As mensagens, enviadas como visualização única, foram gravadas pela mãe com outro aparelho. Ela também reuniu fotos enviadas pelo professor e registrou boletim de ocorrência na delegacia.


"O áudio dele foi falando que teve um sonho com ela. Nessa hora eu já gelei, fiquei pasma, travei. Fui prolongando a história pra ver onde que ele ia chegar. Nisso, continuou falando que sempre observava ela, que tinha uma excitação por ela, que observava o zíper dela e ficava imaginando uma cor de uma peça íntima dela. Ele foi e mandou uma foto íntima, despido, do seu órgão genital, totalmente à mostra. Pelos áudios, ele tem uma obsessão por minha filha. Eu quero justiça", relatou a denunciante.


Procurado pela TV Verdes Mares, o professor envolvido no caso alegou que seu telefone havia sido clonado e que alguém estaria se passando por ele. Ele não quis mais comentar o caso. A Polícia Civil está investigando o caso como um crime contra a dignidade sexual. A Secretaria da Segurança Pública confirmou a abertura do inquérito e informou que as apurações estão em curso.


Em nota oficial, a Secretaria da Educação do Estado também se manifestou, destacando que, desde a denúncia, a direção da escola envolvida tem adotado todas as medidas legais e administrativas necessárias. O profissional temporário suspeito foi imediatamente afastado e será desligado da função. A identidade da vítima está sendo preservada, e a escola contará com apoio psicológico e assistencial da rede pública.


A unidade de ensino dispõe de uma comissão de proteção e prevenção à violência contra crianças e adolescentes, criada em parceria com o Ministério Público, com o objetivo de reforçar o papel protetivo da escola e fortalecer sua integração com a rede de apoio.


A Secretaria da Educação reiterou seu repúdio a qualquer forma de assédio, dentro ou fora do ambiente escolar, e orientou que denúncias sejam feitas por meio da Central 155, canal oficial para esse tipo de ocorrência.


Fonte: g1 CE

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