O Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de gripe K no Brasil, em amostras analisadas no Pará. O vírus é chamado de subclado K da Influenza A (H3N2), que já tinha circulação conhecida.
A informação foi publicada no Informe de Vigilância das Síndromes Gripais e é referente à Semana Epidemiológica 49, ocorrida entre 30 de novembro e 6 de dezembro. O MS divulgou o boletim no último dia 12.
Foi identificado ainda o subclado J.2.4, que também estava em circulação com a gripe K em países da Europa, Ásia e América do Norte.
Em nota, o MS destacou que o aumento da Influenza A no Brasil ocorreu antes da identificação desses subtipos.
Alerta da OMS e da Opas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiram alertas sobre a gripe K, em meio a chegada da temperadora de gripes nas Américas. Dados recentes da OMS apontam crescimento da atividade global da influenza nos últimos meses.
Apesar de a circulação estar dentro do esperado para a temporada, alguns países tiveram início precoce da alta de casos. Historicamente, a doença circula com mais intensidade nas primeiras semanas de janeiro, em consequência das festas de fim de ano.
O essencial sobre a chamada “gripe K”:
Não é uma nova doença, mas uma variação do vírus influenza A (H3N2).
Os sintomas não mudaram e são os mesmos da gripe comum.
Não há sinais de maior gravidade associados ao vírus até agora.
Austrália e Nova Zelândia não registraram aumento de mortes ligado ao subclado K.
A diferença observada foi a duração da temporada de gripe, que se estendeu mais que o normal.
Grupos de risco continuam os mesmos, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
Antivirais seguem eficazes, principalmente quando usados no início dos sintomas.
Testes rápidos ajudam no diagnóstico precoce da influenza.
A vacinação continua recomendada, sobretudo para evitar casos graves.
Vigilância e cobertura vacinal são a principal resposta neste momento.
As informações são do Diário do Nordeste e g1
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