quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Caso de gripe K é confirmado no Brasil, diz Ministério da Saúde


O Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de gripe K no Brasil, em amostras analisadas no Pará. O vírus é chamado de subclado K da Influenza A (H3N2), que já tinha circulação conhecida.


A informação foi publicada no Informe de Vigilância das Síndromes Gripais e é referente à Semana Epidemiológica 49, ocorrida entre 30 de novembro e 6 de dezembro. O MS divulgou o boletim no último dia 12.


Foi identificado ainda o subclado J.2.4, que também estava em circulação com a gripe K em países da Europa, Ásia e América do Norte. 


Em nota, o MS destacou que o aumento da Influenza A no Brasil ocorreu antes da identificação desses subtipos.


Alerta da OMS e da Opas 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiram alertas sobre a gripe K, em meio a chegada da temperadora de gripes nas Américas. Dados recentes da OMS apontam crescimento da atividade global da influenza nos últimos meses. 


Apesar de a circulação estar dentro do esperado para a temporada, alguns países tiveram início precoce da alta de casos. Historicamente, a doença circula com mais intensidade nas primeiras semanas de janeiro, em consequência das festas de fim de ano.


O essencial sobre a chamada “gripe K”:


Não é uma nova doença, mas uma variação do vírus influenza A (H3N2).


Os sintomas não mudaram e são os mesmos da gripe comum.


Não há sinais de maior gravidade associados ao vírus até agora.


Austrália e Nova Zelândia não registraram aumento de mortes ligado ao subclado K.


A diferença observada foi a duração da temporada de gripe, que se estendeu mais que o normal.


Grupos de risco continuam os mesmos, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.


Antivirais seguem eficazes, principalmente quando usados no início dos sintomas.


Testes rápidos ajudam no diagnóstico precoce da influenza.


A vacinação continua recomendada, sobretudo para evitar casos graves.


Vigilância e cobertura vacinal são a principal resposta neste momento.


As informações são do Diário do Nordeste e g1

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