sábado, 8 de outubro de 2022

Com parques eólicos, Nordeste garante energia a outras regiões do Brasil

Parque eólico na Chapada do Araripe, no Piauí

Neste Dia do Nordestino (8 de outubro), nada como exaltar as riquezas e grandezas de uma região produtiva, cuja economia cresce e gera oportunidades.

 

E uma das potencialidades de maior valia do Nordeste é a geração de energia limpa. Os ventos que sopram por essas bandas estão entre os melhores do mundo para produzir energia, e os raios de sol que banham os estados nordestinos são tão prolíficos quanto.

 

Com esse dueto abundante, o Nordeste vem sendo crucial para garantir energia não só para a própria região, como para irrigar o restante do País.


Foi assim em 2021, quando a energia eólica produzida aqui praticamente salvou o Brasil de um racionamento, durante a mais severa crise hídrica em um século.

 

EXPORTAÇÃO DE ENERGIA

De acordo com Joaquim Rolim, Coordenador de Energia da Fiec (Federação das Indústrias do Ceará), o Nordeste se transformou em um exportador de energia em 2020, ou seja, socorre as demais regiões, como o Sudeste, em situações de escassez hídrica e insegurança energética.

 

Em 2020, foram exportados quase 10.000 GWh (Gigawatts-hora) e, em 2021, mais de 20.000 GWh.

 

Essa transferência de energia é feita pelos pontos de produção e transmissão que estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

 

O SIN detém uma malha de transmissão que permite o compartilhamento entre os quatro subsistemas:

 

Sul

Sudeste/Centro-Oeste

Nordeste

Norte.

 

Mais de 85% da energia eólica do Brasil é gerada no Nordeste. Esse domínio cresce com a expansão dos investimentos. A Região possui mais de 600 parques eólicos, com destaque para Rio Grande do Norte e Bahia.

 

RANKING DA ENERGIA EÓLICA

Rio Grande do Norte: 6,7 GW / 219 parques

Bahia: 6 GW / 227 parques

Ceará: 2,5 GW / 97 parques

Piauí - 2,4 GW / 83 parques

 

E há ainda grande expectativa quanto à instalação dos multibilionários empreendimentos eólicos em alto-mar (offshore), que elevarão a capacidade de geração energética a níveis jamais vistos, inclusive viabilizando a produção de hidrogênio verde para exportação à Europa, outro grande trunfo do Nordeste para o futuro.

 

Fonte: Diário do Nordeste

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