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Variedade de utensílios domésticos, roupas, brinquedos
redes
e tecidos são algumas opções na Feira temporária
de romaria (Foto: Alana
Soares)
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Mesmo com vendas abaixo do esperado, dezenas de feirantes apostaram no comércio romeiro e transformaram a praça da Igreja em uma grande feira improvisada.
Como é o caso de Luzinete Santos, juazeirense, que trabalha no mercado informal e só de romaria já contabiliza 15 anos. Ela vende redes para dormir em diversos tamanhos e estampas. "Esse ano foi fraco e os outros quatro anos passados também foram. É o povo está sem dinheiro e a gente entende, mas temos que trabalhar e apostar nisso", pondera.
Luzinete armou sua barraca cedo da manhã no sábado, 7, para não correr nenhum risco de ficar sem um bom lugar na praça. "Se atrasar um dia é capaz de não ter mais onde armar", explica. Antes disso, passou na Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos para atualizar o cadastro e pagar a taxa de R$ 54 referente ao uso do espaço.
Quem também trabalha nesta Romaria de Nossa Senhora das Dores, é o Adriano dos Santos, filho de feirantes, herdeiro de uma poderosa lábia para as vendas. Adriano prefere a Romaria de Finados, quando Juazeiro explode em visitantes e turistas. "É sempre cheio e conseguimos faturar bem", explica o feirante que já passou por mais lugares de peregrinação do que possa contar...
Canindé, Bom Jesus da Lapa, Pedra Branca, Ipaumirim... Mas é de Juazeiro que ele gosta mais. Site Miséria
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