quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Dias Toffoli assume presidência do STF nesta quinta-feira (13)


Toffoli assume a presidência do Supremo nesta quinta.
(Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
Nove anos após chegar ao STF (Supremo Tribunal Federal) nomeado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na esteira de serviços prestados ao PT e ao governo, o ministro José Antonio Dias Toffoli, 50, natural de Marília (SP), assume nesta quinta-feira (13) a presidência da corte.

Devido à sua ligação histórica com o PT e à falta de credenciais acadêmicas, Toffoli foi visto à época como despreparado para o cargo. Fora reprovado duas vezes em concursos públicos para a magistratura e não possuía títulos de mestrado e doutorado. De lá para cá, construiu uma reputação de ponderação, deu mostras de que cortou o cordão umbilical com o partido, estudou casos a fundo e montou uma equipe de primeira. Mas é o DNA político do novo presidente que hoje é visto como um ativo por ministros do STF.

A experiência com o Executivo e o Legislativo lhe rendeu capital político, na avaliação de colegas - atributo que deverá ser útil na nova função em um momento de protagonismo do Judiciário.

O magistrado tem dito a interlocutores que, à frente do Supremo, pretende se entender com quem quer que seja eleito, de Jair Bolsonaro (PSL) a Guilherme Boulos (PSOL).

Toffoli assumiu uma cadeira no Supremo em outubro de 2009, em substituição ao ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que morrera um mês antes. Foi advogado-geral da União (2007-09) e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (2003-05) nos governos Lula.

Atuou na Prefeitura de São Paulo em 2001 na gestão de Marta Suplicy, então no PT, assessorou a liderança do partido na Câmara dos Deputados (1995-2000), foi assessor parlamentar na Assembleia paulista (1994) e consultor da CUT (1993).

Também ministrou disciplinas de direito constitucional e direito de família no UniCEUB, em Brasília (1996-2002).    Folhapress

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