
Lula,
Palocci e Paulo Bernardo são suspeitos de terem recebido propina da construtora Odebrecht em troca de favores
políticos. Segundo a acusação, a empreiteira prometeu a Lula,
em 2010, R$ 64 milhões para ser favorecida em decisões do governo. De acordo
com o Ministério Público Federal, o dinheiro teria sido colocado à disposição
do PT.
A
denúncia afirma que uma das contrapartidas solicitadas pela Odebrecht
seria interferência
política para elevar para R$ 1 bilhão um empréstimo concedido a
Angola pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
informa a emissora.
Após
a concessão do empréstimo, a construtora brasileira, que havia sido contratada
pelo país africano, captou parte dos valores obtidos junto ao BNDES. A
liberação do financiamento foi assinada por Paulo Bernardo, que, à época, era
ministro do Planejamento.
No
despacho assinado nesta quarta (5), o juiz destacou que "a peça acusatória
está jurídica e formalmente apta e descritiva" e, inclusive, contém vídeos, mensagens de e-mails, planilhas,
relatórios policiais e outros documentos, informou o canal
GloboNews.
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