
A
análise dos depósitos e saques na boca do caixa feitos por Queiroz em 2016,
registrados pelo Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), indica um padrão:
regularidade de valores, alternância de agências e de datas e fracionamento de
quantias.
De
janeiro a dezembro de 2016, a conta no Itaú aberta por Queiroz na agência
Personnalité Freguesia, próxima de sua casa, no Rio, movimentou R$ 1,23 milhão - créditos
e débitos. Os depósitos em dinheiro representam um terço do total de R$ 605.652
que entrou na conta. Os saques na boca do caixa representam a metade do valor
que saiu da conta - a outra parte saiu por meio de transferências e pagamentos
de títulos.
O
mapa com locais, datas e valores das operações de saque mostra 175 retiradas e
54 depósitos. Em média, Queiroz sacou R$ 26 mil por mês em dinheiro da conta. Pelo
padrão, é possível notar que os saques se concentraram em três áreas
principais: a maior quantia nos caixas da agência que funciona na Assembleia
Legislativa do Rio (R$ 159.982), além das agências de ruas e praças do entorno;
caixas na Barra da Tijuca - onde mora a família Bolsonaro - e em bancos próximos da
casa de Queiroz.
Promotores
identificaram ainda um padrão de saques, fracionados em R$ 5 mil e R$ 7
mil. A defesa de Queiroz alega
que o dinheiro servia para pagar assessores externos. Diário do Nordeste
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