
A reestruturação de dívida ocorre
nas situações em que o tomador de crédito “enfrenta dificuldades financeiras
evidentes e, em geral, já tem parcelas em atraso”.
É
diferente da renegociação
de dívida que costuma ocorrer por meio de alongamento de
prazos, redução de taxas, alteração nas condições de pagamento, obtenção de
recursos adicionais, migração para outras modalidades de crédito, entre outras
possibilidades, explicou o BC.
Segundo
o BC, os tomadores de crédito com renda inferior a três salários mínimos
correspondiam a 70%
dos clientes que reestruturaram dívida, em dezembro de
2018.
“Sobressaem
nessa faixa os clientes com renda de até dois salários mínimos, representando
53% do total. O saldo reestruturado na faixa até três salários mínimos
totalizou R$ 1,2 bilhão, o equivalente a 43% da carteira ativa reestruturada e
a 0,21% de toda a carteira ativa para essa faixa de valor”, diz o BC.
Por
sua vez, os tomadores de alta renda (acima de dez salários mínimos) haviam
reestruturado cerca de R$ 660
milhões de suas dívidas ou 23% do total da carteira
reestruturada. O número desses tomadores também é bem menor, atingindo 5% dos
clientes com dívidas reestruturadas.
Cartão
de crédito
Segundo
o BC, 27% dos
clientes com dívidas reestruturadas era da modalidade cartão de crédito.
Entretanto, as reestruturações nessa modalidade representaram apenas 6% do saldo total da
carteira reestruturada.
O
destaque do BC em relação a essa modalidade é para o número de clientes de baixa renda com dívidas
renegociadas. Cerca de 70% das
reestruturações de cartão são de clientes de baixa renda (inferior a três
salários mínimos). Agência
Brasil
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