O vereador acusou os manifestantes de deteriorarem o espaço. Conforme destacou no uso dos cinco minutos, foram danificados banheiros, piso do equipamento, microfones e as placas que nomeiam os edis foram danificadas. “eles chamam de ocupação. Eu chamo de invasão”, critica.
A fala do vereador ocorre após a desocupação da câmara que ficou tomada pelos manifestantes por oito dias. Eles cobram que os salários dos parlamentares e do alto escalão do governo não sejam reajustados como estabelece projeto de iniciativa da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores.
Ele destacou ainda que vários outros equipamentos públicos também são tidos como ‘Casa do Povo’ e questiona por que esses espaços não são ocupados. “A prefeitura também é Casa do Povo, a delegacia também e Casa do Povo e porque não invadem lá. Isso não é forma de usar a Casa do Povo”, destacou.
Adauto Araújo criticou ainda a ação policia militar que, segundo ele, desrespeitou a determinação judicial ao não cumprir o mandado como foi determinado. Ele deu ênfase a uma ação que a polícia teve que desenvolver anteriormente. Na Câmara havia quebrado cadeados, rompido armários, mas na ação contra os ocupantes não teria agido de forma tão aguda.
Após a desocupação os membros do legislativo acusam os manifestantes de deteriorar o espaço. Já os ocupantes afirmam que tem fotos e vídeos que mostram que a integridade do espaço foi mantida em perfeita ordem. A procuradora da Câmara, Amanda Peres, afirma que vai pedir ressarcimento pelos supostos danos.
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