No ano passado foram três pessoas do sexo feminino assassinadas em fevereiro, outras três em abril, duas em maio, duas em junho, uma em agosto e duas em setembro. Já este ano foram duas em fevereiro, outras duas em março, mais duas em abril, três em maio, outras três em junho, uma em julho, outra em agosto, uma em setembro e duas no mês passado.
Nesses dez meses de 2016 mulheres tombaram mortas em nove municípios do Cariri, sendo seis em Juazeiro do Norte, duas em Brejo Santo, duas em Barro, duas em Crato e as demais em Santana do Cariri, Farias Brito, Mauriti, Assaré e Araripe. Sozinha, a Meca do Cariri responde por um percentual de 35,2% na matança de mulheres em nossa região.
No dia 19 de outubro Cícera Alves Ferreira, de 43 anos, a “Cicinha Preta” que morava no bairro Gizélia Pinheiro em Crato, foi morta a pauladas no rosto em um matagal na Rua Juviniano Barreto na chamada comunidade do Gesso. Ela era usuária de drogas, já tinha sido vítima de violência doméstica e respondia por tráfico de substâncias entorpecentes.
Já no dia 23 de outubro Cilene Damiana da Silva, de 35 anos, que residia na Rua José Gonçalves de Almeida, 441 (Tiradentes) em Juazeiro, foi morta a golpes de faca quando trafegava em sua moto pela Rua Santo Amâncio naquele bairro. O autor foi o ex-companheiro Manoel do Nascimento, o “Galego”, com quem teve cinco filhos e a relação era marcada por ameaças e agressões o qual praticou o suicídio no dia seguinte.
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