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O cachorro estava
muito assustado. Quando chegou
na delegacia se
escondeu debaixo de um sofá. (Fotos: Alex Pimentel)
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Uma denúncia anônima levou a
equipe da Delegacia Regional da Polícia
Civil em Quixadá a prender nesta quarta-feira
(19) um vigilante de
26 anos, por maus
tratos a um animal.
Através
do aplicativo WhatsApp da delegacia os policiais foram informados que o suspeito estaria maltratando um cachorro dentro
da sua residência,
no bairro Rodoviária, em Quixadá.
A
denúncia ainda apontava que o vigilante, cujo nome não foi revelado,
estaria utilizando um taser, um aparelho para aplicar choques.
Os gritos do animal podiam ser ouvidos da rua.
A
equipe da Polícia Civil seguiu até o local e de fato encontrou o bicho,
de raça não definida.
O proprietário estava em casa. Ele alegou que não estava fazendo nenhum
mal ao animal doméstico.
Entretanto,
de acordo com o delegado Renato Magalhães, foram realizadas buscas no domicílio e encontrada a arma de eletrochoque. O
aparelho estava com baterias e funcionando
normalmente.

“O cachorro, aparentemente muito assustado, foi
resgatado pela nossa equipe. Ele deverá aguardar decisão da Justiça para saber
qual destino terá, apesar de o vigilante ter afirmado que quer o animal de
volta. Enquanto isso, estamos precisando de algum voluntário que possa cuidar
do cachorro enquanto o juiz dá a decisão final, mas é preciso esclarecer que
ainda não se trata de uma doação”, explicou o delegado.
“O vigilante foi liberado após ser lavrado um
Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra ele. A pena nesses casos,
prevista no artigo 32 da Lei 9605/98 é de detenção, de três meses a um ano, e
multa”, acrescentou o delegado. Diário do Nordeste
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