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Área
da Fazenda Bico D’Arara onde ocorreu fenômeno
incomum foi visitada por ufólogos
cearenses. (Foto: Alex Pimentel)
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“Ainda é cedo para
apresentarmos qualquer conclusão acerca do que encontramos aqui“, esse foi o
posicionamento do representante do Centro de Pesquisa Aplicada na Ufologia e
Espiritualidade (CPAUE Brasil),
o coronel da Polícia Militar e piloto de aeronaves Welliston Paiva, após colher amostras de água, do
solo e de vegetais no local onde os moradores da Fazenda Bico D’Arara, em Itapiuna, apontaram terem visto uma “coisa
de outro planeta“.
Weliston Paiva
informou que o material será apresentado a especialistas da UFC em física e química para constatarem se houve radiação
e avaliarem outros elementos científicos. Também é preciso observar os animais, os pássaros e os peixes que se encontravam na propriedade
no momento da aparição do suposto fenômeno avistado por volta das 23h da última quinta-feira
(13) pelo proprietário
da fazenda, Francisco
Alberto Leite Barros, 59 anos, conhecido
como Branco, e seu irmão Francisco Belchior Leite Barros, 70.
“Pelos relatos de
ambos deveremos trabalhar com algumas hipóteses. Plantas curvadas. Não há como
garantir que foi um OVNI porque eles não o viram pousar ou decolar; viram
apenas um clarão, em forma esférica. Quanto a um meteorito, essa opção está
descartada, pois tendo contato com o solo o impacto provocaria uma
explosão.A hipótese
mais forte é da de um microburst, quando há uma grande umidade na
região, dai ocorre um pequeno tornado. Mesmo assim, a hipótese de um OVNI não
deve ser desprezada“, ressalta Paiva.
Outro
ufólogo experiente, o
eletrotécnico Robisson
de Alencar, com mais de 30 anos
dedicados a estudos dessa natureza, também esteve no local. Ele observou o
ponto do fenômeno, conversou reservadamente com “Branco” e o irmão, Belchior ,
gravou depoimentos e apreciou as imagens registradas pelo Sistema Verdes
Mares, inclusive
aéreas. “Somente após
analisar o que encontrei poderei apontar a minha conclusão“, ressaltou o
especialista sem definir uma data.
Ambos preferiram não
questionar a análise do astrônomo Dennis Weaver, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Ele considera o possível fenômeno uma fraude, inclusive pessoas que fizeram
isso já mostraram como foi feito, usando cordas e tábuas de madeira Para
ele, não
há como dar uma explicação meteorológica.
Microburt
Segundo estudos
científicos, o microburst é uma coluna de ar descendente e divergente com
ventos em linha reta na superfície diferente de furacões quais têm geralmente
os danos convergentes. “As descendentes comuns geralmente, têm de 50 metros a
dois quilômetros de extensão”, acrescenta Welliston
Paiva. Diário do Nordeste
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