
Guedes
deixou a Bozano, gestora desses FIPs, logo após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, no fim de
outubro do ano passado. A empresa mudou de nome, passando a se chamar Crescera.
O
FIP Semente Criatec II, voltado para investimento em empresas de tecnologia,
recebeu R$ 81 milhões do BNDES e está na etapa de venda das participações em
empresas que foram adquiridas. É quando os cotistas começam a receber o retorno
dos negócios feitos, sejam eles lucrativos ou não.
O
outro FIP, batizado de Bozano Educacional II, cujo foco é em projetos de
educação em saúde -incluindo escolas de medicina, um mercado turbinado pelo
Programa Mais Médicos -, obteve R$ 68 milhões do BNDES, mas o banco se
comprometeu a injetar um total de R$ 120 milhões. Há margem, portanto, para
mais aportes.
A
instituição explica que, embora se trate de um ativo ainda em fase de
investimentos, não há previsão para a transferência de mais recursos, pois
"se entende que a carteira de ativos constituída já atende aos objetivos
originais".
O
Previ destinou outros R$ 78,1 milhões nesse FIP e se comprometeu com um teto de
R$ 100 milhões.
A
injeção de recursos em fundos como os constituídos por Guedes passa, primeiro,
pela subscrição de cotas, que é quando o investidor se compromete a aplicar
determinada quantia. Os aportes efetivos se dão a partir de chamadas de capital
feitas pela empresa gestora, até o limite que eles pactuaram investir.
Os
dados foram levantados pela reportagem a partir de dados solicitados por meio
das assessorias de imprensa dos órgãos, consultas a registros da CVM (Comissão
de Valores Mobiliários) e pedidos feitos por meio da Lei de Acesso à
Informação. Folhapress
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