
Com
a queda, o indicador, que busca antecipar tendências futuras do mercado de
trabalho e é calculado com base em entrevistas com empresários da indústria e
dos serviços e com consumidores, chegou a 85,8 pontos, em uma escala de zero a
200 pontos, o menor nível desde junho de 2016 (82,2 pontos).
De
acordo com o pesquisador Rodolpho Tobler, da FGV, essa, que é a quarta queda
consecutiva do Iaemp, é fruto de desapontamento com o ritmo de recuperação da
atividade econômica e dos elevados níveis de incerteza.
O
outro índice, Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a percepção
dos consumidores sobre a situação atual do mercado de trabalho, subiu 0,9
ponto, para 95,7, a maior pontuação desde dezembro do ano passado.
O
ICD é medido em uma escala de zero a 200 pontos, em que quanto maior a
pontuação, pior é o resultado.
De
acordo com Tobler, apesar de ainda estar abaixo do nível do período eleitoral,
o ICD teve seu terceiro resultado negativo e ainda está em um patamar elevado.
Para ele, o dado confirma a percepção de lentidão na recuperação do mercado de
trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário