
Na
semana passada, o Governo do Estado anunciou um pacote de medidas de ajuste fiscal para
controlar os gastos da máquina pública. Uma delas foi o congelamento do salário
dos servidores públicos, neste ano, com reposição, pela inflação, apenas para
aqueles que recebem um salário mínimo e para algumas categorias que tem o piso
regulamentado por lei federal.
A
medida provocou a reação de servidores. Um grupo começou a acampar em frente ao
Palácio da Abolição, nos últimos dias, e foi recebido, na última terça, por
integrantes do Governo.
O
secretário da Fazenda, Mauro Filho, prometeu uma nova rodada de negociação com
os servidores no segundo semestre deste ano, mas não garantiu rever a possibilidade
de conceder reajuste
salarial em 2019.
"Em
agosto, vamos sentar com o sindicato. Foi uma proposta colocada pelo secretário
Nelson Martins (assessor de Relações Institucionais), para ver o comportamento
fiscal do Estado, as receitas e despesas, e, a partir de setembro, analisar o
que poderia ser feito, ver a possibilidade de benefícios para os servidores,
não necessariamente salariais, tipo vale-alimentação", exemplificou.
Até
lá, Mauro Filho defende que o Estado não tem "margem" para analisar o
aumento da folha de pagamento de pessoal. Ele justifica que o gasto com
pessoal, em 2018, aumentou 11%.
"A
determinação do governador Camilo foi de que a Secretaria conseguisse ajustar
esse crescimento, que foi muito grande. Boa parte dele se refere à contratação
de pessoal na Segurança Pública. Além disso, nós não temos horizonte para saber
o que vai acontecer com a economia brasileira", avaliou. Diário
do Nordeste
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