
O
MEARC homenageia a Mestra Raimunda de Canena, que, conforme explicou o
professor Andson, conhecido por Juquinha, teve um importante papel na função de
professora autodidata na cidade do Crato. Ele destaca que, apesar de Raimunda
não possuir formação acadêmica, ela contribuiu na formação de inúmeros cidadãos
cratenses, através de aulas ministradas em sua casa, no Bairro Pinto Madeira.
Anos depois, os criadores do Museu e Escola de Artes se inspiraram naquela que
batiza o projeto para criar um ambiente que garanta a preservação da memória e
do patrimônio cultural artístico das comunidades, além de tratar do
aproveitamento das informações disponíveis no meio local.
Juquinha,
coordenador do MEARC, cita que, quando estiver pronta, a estrutura de apoio do
Museu, além de um acervo de livros e objetos que contam a história das
comunidades, possuirá um anfiteatro para apresentações com capacidade para 300
lugares nas arquibancadas. O Terreiro Cultural do Empresário Juvêncio Mariano
homenageia o empresário, em reconhecimento à iniciativa das filhas dele, que
cederam o prédio para o funcionamento do Museu, localizado na Rua Horário
Jacome, S/N, Metrô do Cariri – Estação Crato.
O
esperado é que o Terreiro e o Museu recebam eventos, anualmente, através das
diversas linguagens artísticas e da realização de oficinas de teatro, dança,
música etc. A sede, desde sua instalação, já recebeu ações como oficinas de
produção e pinturas em imagens de gesso. “Estamos na etapa de catalogação dos
diversos objetos doados, que irão compor o acervo que ficará disponível a
professores e alunos das escolas públicas e particulares, para que tenham mais
uma fonte de pesquisa e de visitação em Crato”, finalizou Andson, ao lembrar
que tanto a comunidade como educadores e acadêmicos podem contribuir com o
projeto, que recebe diariamente visitas dos estudantes do Ensino Fundamental da
rede municipal de Ensino. Jornal do Cariri
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