
Os modelos regionais se baseiam
na oferta de
bolsas de estudo, sem vínculo empregatício. Os médicos
selecionados farão residência ou especialização em medicina de família e, ao
mesmo tempo, atender em postos de saúde.
No Ceará, segundo
estado mais afetado pela saída dos médicos cubanos e de brasileiros, o recém-criado programa Médicos da Família prevê bolsas mensais no valor
de R$ 11,8 mil.
Fortaleza foi o primeiro município a aderir à iniciativa e, a partir de julho,
contará com 140 novos médicos.
O Espírito Santo desenha
projeto semelhante e, no próximo mês, deve abrir edital para a seleção. O Tocantins segue
o mesmo caminho. Campinas (SP) aprovou lei criando o programa Mais Médicos
Campineiro, que prevê 120 vagas de residência ou especialização em medicina de
família.
Só a saída dos médicos cubanos
causou a desassistência
de 28 milhões de usuários do SUS, segundo a Confederação
Nacional dos Municípios.
Na quinta (13), o secretário de
Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, disse em audiência pública na Câmara
dos Deputados que o ministro Luiz
Henrique Mandetta apresentará aos parlamentares um esboço
do programa que substituirá o Mais Médicos a partir da próxima semana – anteriormente,
Mandetta havia prometido o envio do projeto entre abril e maio.
A ideia, segundo ele, é colher
opiniões, críticas e sugestões para, então, elaborar o texto final. Uma das
propostas do novo projeto, que envolverá entre 13 mil e 14 mil vagas, é oferecer
valores diferentes de remuneração nas cidades mais distantes, como forma de
atrair os médicos. Folhapress
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