
A
segunda maior demanda é para o transplante de fígado, com 150 pessoas na fila
de espera no Estado, seguido do coração, com 19 pacientes no aguardo.
Pâncreas/rim e medula óssea/alógeno ocupam igualmente a 3ª posição dos órgãos
com mais pacientes à espera, 12 no total.
O
bancário aposentado Marlon de Souza da Silva, 51, passa por essa expectativa
pela segunda vez. Paciente renal crônico no Ceará, ele chegou a passar por um
transplante de rim em 1995, mas após dez anos com o órgão, houve rejeição
crônica, e a saída foi retornar para as sessões de hemodiálise. Há mais de sete
anos, conta ele, ingressou novamente na fila estadual, onde aguarda desde
então.
Embora
extenso, o número de pessoas na lista de espera por um rim representa cerca de
30% dos pacientes renais crônicos no Estado, segundo aponta a coordenadora da
Central de Transplantes, Dra. Eliana Barbosa. Entre os fatores que contribuem
para o número elevado, segundo explica, está a maior exigência de
compatibilidade imunológica entre doador e receptor, determinada pelo antígeno
HLA.
De
janeiro a maio deste ano, foram realizados 605 transplantes de órgãos no Ceará,
dos quais 116 foram de rins e um de pâncreas/rim. Em 2018, o número de
procedimentos realizados foi, respectivamente, 220 e 4.
Conforme
destaca a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) - com base no Registro
Brasileiro de Transplante (RBT), divulgado pela Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos (ABTO) -, o Ceará foi o terceiro estado do País em
relação a esse tipo de cirurgia por milhão da população, no período de janeiro
a março de 2019. Se analisado somente os transplantes de rins, o Ceará é o
sétimo no ranking nacional. Diário do Nordeste
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