
A iniciativa do banco
público mira colaboradores que estão na matriz, em Brasília, e em escritórios
regionais em todo o País. Empregados que atuam na rede de agências do campo não
estão contemplados. O banco tem 4.170 agências e postos de atendimento em todo
o País.
O
prazo de adesão será entre segunda-feira e o início de junho. Para atrair
empregados, a Caixa vai oferecer 9,7 salários, limitados a R$ 480 mil. Esse
pagamento será realizado em uma parcela única, sem incidência de imposto de
renda e de encargos sociais, junto com as verbas rescisórias.
Os empregados que se
aposentarem até o fim deste ano e que aderirem ao programa terão direito a
permanecer no plano de saúde do banco. Já os funcionários que saírem poderão
ter cobertura por 24 meses, sem possibilidade de prorrogação.
É
o primeiro programa de demissão lançado na gestão de Pedro Guimarães, que
assumiu o comando do banco no início do ano com foco em "governança e
redução de custos".
Cortes
Nos
últimos dois anos e meio, a Caixa realizou três programas de demissão
voluntária. Mais de mais de 10 mil funcionários aderiram, gerando uma economia
anual de R$ 2 bilhões. Como reflexo dos programas anteriores, a Caixa gastou
3,6% menos com pessoal no ano passado, ou R$ 21,635 bilhões. Somente em 2018,
2.228 empregados deixaram a empresa.
Guimarães
pretende cortar R$ 3,5 bilhões em compras no banco. Nos primeiros 20 dias no
cargo, ele trocou todos os vice-presidentes, 38 dos 40 diretores e 74% dos 84
superintendentes regionais.
Outra
ação na linha de redução de custos anunciada na última quinta-feira, durante
transmissão com o presidente Jair Bolsonaro na internet, foi a devolução de
parte dos edifícios públicos que a Caixa ocupa. Em Brasília, serão devolvidos
dez prédios, de um total de 15, até o fim deste ano.
Em
contrapartida, a Caixa pretende chamar parte das 6 mil pessoas aprovadas em
concurso público de 2014. Os funcionários serão contratados pelo regime CLT,
sem regime de estabilidade. Estadão
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