
Segundo o ministro, com a
reforma os investimentos vão
voltar a crescer, devido à previsibilidade para a economia de duas décadas.
Assim, para o ministro, o país poderá crescer entre 2,5% e 3,5% por ano. “Com
essa reforma, abrimos os portões para uma fase nova”, disse.
Guedes disse que as duas
grandes despesas do
país atualmente são com a Previdência,
em cerca de R$ 750 bilhões, este ano, e os gastos com juros, em cerca de R$ 350
bilhões. Para conter essas
despesas com juros, o ministro disse que fará privatizações.
Segundo o ministro, a meta é
gerar US$ 20 bilhões em receitas com as privatizações, sendo que o governo já
gerou mais de US$ 11 bilhões. A maior parte são de concessões. “Por
enquanto não tem peixe grande. Daqui a pouco vão entrar os grandes também. Com
as privatizações, vamos travar essa despesa que é uma vergonha para o Brasil”,
afirmou Guedes.
Cirurgia
O ministro comparou a reforma
da Previdência a uma cirurgia, que ninguém gosta de fazer, mas é necessária.
Paulo Guedes argumentou que a reforma é necessária devido ao envelhecimento da
população, com menos jovens no mercado de trabalho contribuindo no futuro, por
haver privilégios no sistema atual, e por considerar que a forma de
financiamento é uma “bomba-relógio”.
“A forma de financiamento da
Previdência é uma arma de destruição de emprego. O trabalhador ganha pouco e
custa muito, custa o dobro para a empresa”, disse.
Guedes reafirmou ainda que será
necessário aprovar a reforma com economia de pelo menos R$ 1 trilhão, para que
se possa implementar o sistema de capitalização para
os jovens que entrarem no mercado de trabalho.
“No regime de poupança
garantida [capitalização], o jovem está levando poupança para o futuro. O custo
de transição não é para todo mundo. É só para os jovens. Vamos democratizar a
poupança, vamos levar o país a crescer. As vantagens são extraordinárias. O
Brasil vai crescer mais rápido, quando se acumula capital, se aumenta
produtividade da mão de obra”, disse. Diário
do Nordeste
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