Nesta
sexta-feira, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água, data instituída
pela ONU em 1992. Neste ano, o tema escolhido pelas Nações Unidas é “Não deixar
ninguém para trás”, que adapta a promessa central da
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável de que todos devem se
beneficiar. E os aeroportos da Infraero, entre eles o de Juazeiro do Norte, têm
se mostrado compromissados com a temática, reduzindo o consumo de água potável
e disponibilizando-a para outros usos, e também reduzindo a geração de
efluentes, minimizando eventuais impactos ambientais.
A
empresa já recicla mais de 70 mil m³ ao ano com soluções de
uso racional dos recursos hídricos, como o aproveitamento de
água de chuva, do sistema de ar condicionado, reúso de águas cinzas e
o reaproveitamento da água dos testes diários dos Caminhões Contra Incêndio. A
economia anual gerada com essas ações é suficiente para abastecer um bairro com
mais de 1,6 mil pessoas continuamente durante um ano inteiro. Em termos
financeiros, isso corresponde a R$ 2 milhões, considerando uma tarifa
média de água e esgoto de cerca de R$29,50/m³.
Reaproveitamento
da água dos testes diários dos bombeiros
A
ação começou no Aeroporto de Campina Grande (PB), em 2012. Inserido no agreste
paraibano, onde a água é um recurso escasso, o aeroporto tem buscado
reaproveitar cada gota.
Através
do pioneirismo no reaproveitamento da água dos testes diários dos caminhões
contra incêndio, o aeroporto paraibano reduziu significativamente o seu consumo
anual de água, mesmo com o aumento de movimentação de passageiros, e deu a
largada em uma ação que hoje já abrange 16 outros aeroportos.
Nas Seções Contra Incêndio (SCI) dos aeroportos da Infraero, são realizados
testes diários dos Caminhões Contra Incêndio (CCI). O consumo depende do tempo
de acionamento dos canhões de água dos veículos.
Para
o cálculo do consumo por teste diário, utiliza-se o tempo de 4 acionamentos de
5 segundos cada no teste diário de cada caminhão. São 162 caminhões
que podem consumir, ao todo, 49,8 mil m³ por ano. Nos
aeroportos de Campina Grande (PB), Curitiba (PR), Foz do
Iguaçu (PR), Petrolina (PE), Recife (PE), Campo de
Marte (SP), Vitória (ES), Juazeiro do
Norte (CE), Marabá (PA), Palmas (TO), Santos Dumont (RJ),
Pampulha (MG), Joinville (SC) e São Luís (MA), onde já
estão instaladas as soluções para o reuso de água
dos CCIs, a redução de consumo é da ordem de 16,7 mil m³
por ano nestes testes diários. A este grupo somam-se os aeroportos de Belém
(PA), Cruzeiro do Sul (AC) e Carajás (PA), que aproveitam 2,8
mil m³ por ano de água da chuva para os testes diários.
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