Dados
consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – indicam que a geração
de energia eólica em operação comercial no país cresceu 15% de
janeiro a outubro deste 2018 em relação ao mesmo período do ano passado.
As
usinas movidas pela força do vento produziram 5.197,26 MW médios frente aos
4.527 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional – SIN em 2017. A
representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período
pelas usinas do Sistema alcançou 8,3%. A fonte hidráulica (incluindo as
Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 71,3% do total e as
usinas térmicas responderam por 20,4% incluindo as usinas solares.
Ao
final de outubro, a CCEE contabilizou 557 usinas eólicas em operação comercial
no país que somavam 14.214 MW em capacidade instalada, número 16% superior
frente aos 12.250 MW de capacidade das 480 unidades geradoras existentes em
outubro de 2017.
Por Estado
Quando
a análise foca na geração por estado, o Rio Grande do Norte se mantém como
maior produtor de energia eólica no país com 1.473,3 MW médios de energia
entregues nos primeiros dez meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com
1.236,4 MW médios produzidos, o Ceará com 732,4 MW médios, o Piauí com 648,4 MW
médios, e o Rio Grande do Sul com 617,4 MW médios.
Os
dados consolidados da CCEE, ao final de outubro de 2018, confirmam ainda o
estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.772,9
MW. Em seguida aparece a Bahia com 3.525 MW, o Ceará com 2.347,8 MW, o
Rio Grande do Sul com 1.777,9 MW e o Piauí com 1.521,1 MW de capacidade. Diário do Nordeste
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