O
Ceará registrou no primeiro semestre de 2018 saldo positivo de emprego de 7.378 vagas. O resultado,
baseado nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
mostra que houve recuperação do emprego no Estado, na comparação com os
primeiros seis meses do ano passado, quando o saldo estava negativo em mais de
15,5 mil vagas com carteira de trabalho. Porém, de acordo com a análise do
relatório divulgado pelo IDT,
os números indicam um início da retomada
das perdas.
"Estes
7,4 mil novos empregos repuseram apenas 14,1% dos empregos destruídos no
primeiro semestre dos anos de 2015 a 2017. De qualquer maneira, este resultado
não deixa de ser um indicativo do início da retomada do emprego formal no Ceará
a partir dos primeiros meses de 2018, demonstrando que se tem que avançar muito
para recompor as perdas de emprego ocorridas no estado em 2015/2017",
analisa o documento.
O
Interior do Estado mostrou os melhores resultados, com saldo positivo de 6.427
vagas formais. A Região Metropolitana do Cariri (RMC) obteve saldo de 1.030 e a
RM de Sobral (163). O documento também indica que os números mais positivos
estão relacionados ao nível de escolaridade do trabalhador.
Quem
possui ensino médio completo ou superior o saldo de emprego no primeiro
semestre deste ano foi de mais de 10 mil vagas, enquanto que os trabalhadores
com fundamental incompleto tiveram saldo negativo de 919 vagas formais e com
fundamental completo até médio incompleto com menos 1.839 postos.
"Em
decorrência de um crescimento econômico aquém do esperado nos primeiros seis
meses de 2018, mostrou-se bem mais modesto do que o projetado no seu início,
esta realidade de altas taxas de desemprego persiste até os dias atuais,
agravada por recordes históricos do nível de subutilização e desalento da força
de trabalho no País e no Ceará. De outra forma, como a melhora da economia se
processa gradativamente, a expansão do emprego ocorre de forma moderada,
impondo uma redução mais lenta aos indicadores de desemprego e de
subutilização", informa o relatório.
Setores
Segundo o documento, no primeiro semestre, a indústria foi o setor que obteve o melhor resultado, com a geração de mais de 3,5 mil postos de trabalho, com destaque para a indústria do Interior que teve saldo positivo em mais de 4 mil vagas formais. A RMF perdeu mais de 500 empregos neste período. O resultado da indústria cearense foi o melhor desde o ano de 2013.
Segundo o documento, no primeiro semestre, a indústria foi o setor que obteve o melhor resultado, com a geração de mais de 3,5 mil postos de trabalho, com destaque para a indústria do Interior que teve saldo positivo em mais de 4 mil vagas formais. A RMF perdeu mais de 500 empregos neste período. O resultado da indústria cearense foi o melhor desde o ano de 2013.
Já
a construção civil obteve saldo positivo de 2,2 mil vagas com carteira
assinada, com destaque para o Interior (1,6 mil) e Região Metropolitana do
Cariri (999). O comércio registrou saldos negativos em todas as regiões do
Estado. No geral, o Ceará fechou mais de 4,2 mil empregos, enquanto que a RMF
foi a mais prejudicada com menos 3,8 mil vagas. Diário do Nordeste
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