domingo, 19 de agosto de 2018

Morre o ex-prefeito de Petrolina, Geraldo Coelho


Petrolina está de luto. A cidade e todo Vale do São Francisco perde o trator do Sertão. Faleceu neste sábado (18), Geraldo de Souza Coelho. Pernambucano de Petrolina, ele nasceu em 05/04/1926, filho de Clementino de Souza Coelho e Josepha de Souza Coelho. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie de São Paulo em 1948. Em 1949 fez parte da turma pioneira na construção da Hidroelétrica de Paulo Afonso.

Foi casado com D. Lourdes e teve como filhos: Tereza, Rodrigo, Vitória, Ricardo (in memorian), Flávio, Jorge e Carlota.

Entrou na vida pública como vereador por 2 mandatos, prefeito de Petrolina 1973/1977 tendo como destaque as seguintes obras dentre tantas outras: Criação da 1ª Secretaria de Educação, Faculdade de Administração (atual FACAPE), construção da Avenida da Integração, Viaduto dos Barranqueiros, Museu do Sertão e do Novo Aeroporto.

Político por vocação, tornou-se desde cedo defensor das bandeiras da educação, saúde, eletrificação, abastecimento de água, irrigação, fazendo dos seus 6 mandatos como deputado estadual por Pernambuco, uma luta diária em favor dos mais necessitados das periferias e zona rural. Por sua postura ética, presidiu a importante Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa.

Foi membro atuante do Rotary, sendo governador do Distrito 4550 do Rotary Club Internacional.

Hoje entendemos que quando aquele jovem criou uma Construtora e comandou por longos anos, seu espírito de fazer acontecer foi bem maior do que simplesmente construir obras civis, foram construídas mentalidades para não se deixar nada sem solução, foram construídas barreiras contra os atrasos, e pontes para o futuro, foram construídas formas de pensar grande, e acima de tudo, foram abertas estradas onde uma permanente visão de futuro tem sido seu tráfego intenso, buscando incansavelmente a prosperidade, o progresso, e o desenvolvimento para o bem coletivo. Para os petrolinenses, ficam somente saudades e um adeus tristonho.    Fonte: Blog A Língua

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