O número de pessoas
que saíram definitivamente do Ceará para morar fora em 2018 já ultrapassou a
quantidade registrada ao longo de todo o ano de 2017. Conforme dados
disponibilizados pela Receita Federal do Brasil, o número de declarações de
saída para outros países entregues no Estado passou de 49, em 2017, para 52,
somente entre 1º de janeiro a 31 de maio de 2018. Um incremento de 6,1%.
Comparando apenas os
cinco primeiros meses de 2018 com todo o ano de 2014, quando foram registradas
31 declarações de saída, o percentual dispara para 67,7%. De 2013 a 2018, a
emigração de cearenses registrou alta de 20,93%.
Ceará, Maranhão e
Piauí compõem juntos a 3ª Região Fiscal da Receita Federal. Dos três estados, o
Ceará é aquele que historicamente lidera, com o maior fluxo de pessoas deixando
o País. Em seguida, vem o Maranhão, onde fora declarada a saída de 15 pessoas neste
ano; e, por fim, o Piauí, que contabiliza apenas quatro saídas de janeiro a
maio.
Tendência nacional
O movimento de pessoas
de todo Brasil para fora também cresce a cada ano. Entre janeiro e 31 de maio
de 2018, a Receita Federal somou 20.037 declarações de saída. O número é quase
semelhante ao verificado durante todo o ano passado (21.849) e ainda é 137,8%
maior que o total nacional verificado em 2013, de 8.424.
Destinos
Para o consultor
internacional, os principais destinos de quem sai do Ceará são os continentes
americanos e europeu, com destaque para Canadá, Estados Unidos e Portugal. A
saída de jovens em busca de oportunidades lá fora geram a chamada "fuga de
cérebros", o que impacta em prejuízos para o desenvolvimento econômico e
científico do Brasil.
"Com a falta de
empregos, jovens entram em universidades já buscando novos horizontes
profissionais. O País arca com custos para formá-los em universidades públicas
de boa qualidade e eles vão aplicar seus conhecimentos lá fora". Fonte: Diário do Nordeste
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