"Nunca imaginei que o Açude Castanhão fosse secar um dia", a afirmação é do agricultor aposentado e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaguaribara, Francisco Saldanha, de 81 anos. Surpreso, o líder sindical, produtores
rurais e moradores desta cidade, no Vale do Jaguaribe, assistem com preocupação a perda de volume de água do reservatório.
A preocupação é geral porque há risco de desabastecimento de dezenas de cidades na Bacia do Baixo Jaguaribe e na Região Metropolitana de Fortaleza, além da paralisação das atividades produtivas. O Castanhão, que tem capacidade de acumular 6 bilhões e 700 milhões de metros cúbicos, tem apenas 266 milhões. O verdadeiro mar de água doce está se exaurindo a cada dia.
A Cogerh estima que, no fim deste ano, o Castanhão chegue a 169 milhões de metros cúbicos, ou seja, 2,5 por cento, segundo simulação de esvaziamento do reservatório.
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