Mesmo com a perda da safra, agricultores de Crato não receberam o seguro por conta de erros técnicos (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)
Mais de 1.700 agricultores do Crato continuam sem receber o pagamento do Seguro Safra 2014/2015. Municípios como Juazeiro do Norte e Caririaçu, que foram excluídos do pagamento pelo mesmo motivo junto com o Crato, Abaiara, Farias Brito e Araripe, foram reintegrados e receberam o benefício. O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município cratense aguarda uma explicação e uma solução do problema e o cumprimento das promessas feitas por políticos que se comprometeram em levar o caso ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), órgão responsável pela suspensão do pagamento.
O presidente do Sindicato, Antonio Alves (Tota) disse que a situação da vida rural do Crato é triste e desoladora, porque a perda da safra nos anos de 2014/2015 foi superior a 60 % e a deste ano de 2016 foi acima de 80 %. Os produtores rurais estão sem poder assumir seus compromissos, sobrevivendo somente com o que recebem de programas sociais e outros pequenos valores advindos de empréstimos realizados junto ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).
Ainda conforme Antonio Alves, o Sindicato já fez tudo que está ao seu alcance, inclusive do ponto de vista jurídico, para que esses agricultores pudessem receber o beneficio, mas, até o momento, nada aconteceu. Sobre o pagamento do Seguro Safra 2015/2016, todos os procedimentos estão sendo adotados e a expectativa é que o benefício seja pago junto com o de 2014/2015.
Com a situação, o presidente do Sindicato Rural do Crato teme a possibilidade de saques nas feiras públicas e estabelecimentos que vendam produtos alimentícios, a exemplo do que ocorria nas décadas de 60 a 80. O Seguro Garantia Safra paga R$ 850, divididos em cinco parcelas de R$ 170, a cada agricultor. A retenção do pagamento referente a 2014/2015 aos 1.704 beneficiados do Crato causou um prejuízo de quase R$ 1,5 milhão à economia do município.
Crato foi excluído do programa Garantia Safra devido a erros técnicos no momento do preenchimento do laudo levado ao MDA, informando que a perda da safra de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão entre 2014/2015 no município, havia sido de 9% e não superior a 50%, como manda a Lei Federal 10.420/2002, que regulamenta o programa. Embora tenha havido inúmeras tentativas, até agora o Ministério não aceitou as justificativas para que fosse corrigido o equivoco, prejudicando centenas de trabalhadores rurais cratenses.
O Garantia Safra é um programa do Governo Federal e, para aderi-lo, o agricultor paga, em parcela única R$ 14,90, o Município R$ 44,63, o Estado R$ 89,25 e a União R$297,50 por cada produtor rural inscrito. O agricultor Manoel Vieira de Oliveira lamenta o ocorrido e se sente lesado em seus direitos depois de ter pagado a taxa exigida pelo programa e não receber o benefício. Na mesma situação está a dona de casa Verônica Maria Andrade, produtora rural. Ela se sente ludibriada e quer ver ressarcido o valor que pagou pela adesão em 2014.
Fonte: Jornal do Cariri
O presidente do Sindicato, Antonio Alves (Tota) disse que a situação da vida rural do Crato é triste e desoladora, porque a perda da safra nos anos de 2014/2015 foi superior a 60 % e a deste ano de 2016 foi acima de 80 %. Os produtores rurais estão sem poder assumir seus compromissos, sobrevivendo somente com o que recebem de programas sociais e outros pequenos valores advindos de empréstimos realizados junto ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).
Ainda conforme Antonio Alves, o Sindicato já fez tudo que está ao seu alcance, inclusive do ponto de vista jurídico, para que esses agricultores pudessem receber o beneficio, mas, até o momento, nada aconteceu. Sobre o pagamento do Seguro Safra 2015/2016, todos os procedimentos estão sendo adotados e a expectativa é que o benefício seja pago junto com o de 2014/2015.
Com a situação, o presidente do Sindicato Rural do Crato teme a possibilidade de saques nas feiras públicas e estabelecimentos que vendam produtos alimentícios, a exemplo do que ocorria nas décadas de 60 a 80. O Seguro Garantia Safra paga R$ 850, divididos em cinco parcelas de R$ 170, a cada agricultor. A retenção do pagamento referente a 2014/2015 aos 1.704 beneficiados do Crato causou um prejuízo de quase R$ 1,5 milhão à economia do município.
Crato foi excluído do programa Garantia Safra devido a erros técnicos no momento do preenchimento do laudo levado ao MDA, informando que a perda da safra de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão entre 2014/2015 no município, havia sido de 9% e não superior a 50%, como manda a Lei Federal 10.420/2002, que regulamenta o programa. Embora tenha havido inúmeras tentativas, até agora o Ministério não aceitou as justificativas para que fosse corrigido o equivoco, prejudicando centenas de trabalhadores rurais cratenses.
O Garantia Safra é um programa do Governo Federal e, para aderi-lo, o agricultor paga, em parcela única R$ 14,90, o Município R$ 44,63, o Estado R$ 89,25 e a União R$297,50 por cada produtor rural inscrito. O agricultor Manoel Vieira de Oliveira lamenta o ocorrido e se sente lesado em seus direitos depois de ter pagado a taxa exigida pelo programa e não receber o benefício. Na mesma situação está a dona de casa Verônica Maria Andrade, produtora rural. Ela se sente ludibriada e quer ver ressarcido o valor que pagou pela adesão em 2014.
Fonte: Jornal do Cariri
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