Crato. Após sucessivos casos de estupro investigados nos últimos pela Polícia Civil deste município, entidades de movimentos sociais e grupos de defesa à mulher promoveram um debate na manhã de ontem na Câmara de Vereadores da cidade no intuito de cobrar "providências sobre os casos e segurança, sobretudo às mulheres", conforme a secretária Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Cratense (CMDMC), Verônica Isidório.
De acordo com Delegacia de Defesa da Mulher, foram três casos registrados nos últimos quatro dias. Para Verônica, no entanto, além dos casos denunciados "outras mulheres sofreram tentativas nas últimas semanas", o que trouxe, segundo ela, "temor à população". Tanto que, no próximo sábado, dia 13, a Frente das Mulheres dos Movimentos do Cariri e outras entidades realizarão um ato público, às 8 horas, em frente à Prefeitura local pedindo segurança e cobrando "políticas públicas que combatam a cultura do estupro". Para o conselho, os casos não são aleatórios, nem exceção. Não se trata simplesmente de maníacos que estão pontualmente atacando as mulheres. Trata-se de uma cultura patriarcal naturalizada na sociedade de que o corpo da mulher não pertence a ela própria
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