O coordenador-nacional da Aliança de Movimentos Democráticos, Paulo Angelim, afirmou que nenhum dos organizadores do protesto em Fortaleza amanhã (16/08), convidou o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) para participar da manifestação. Ele disse ainda que será vetada qualquer tentativa dele de fazer uso da palavra no carro de som durante o ato previsto para a Praça Portugal. De acordo com Angelim, que é vice-presidente do PSDB em Fortaleza, os protestos não são para políticos falarem, mas ouvirem. “Se o Bolsonaro, se o Aécio (Neves), se o (Ronaldo) Caiado, se o (José) Pimentel, o Eunício (Oliveira) subirem no carro, eu desço”, afirma.
Angelim não é o único com expectativa de que Bolsonaro não tenha acesso aos microfones. Cibele Henrique, integrante do grupo Consciência Patriótica – responsável pelo viral em que manifestantes dançam e pedem a saída da presidente Dilma Rousseff – também afirma que o movimento é apartidário e querem que ele assim se mantenha. Entretanto, ela defende que Bolsonaro tem o direito de participar da manifestação. Angelim também. “Nós não temos o direito de cercear a presença de absolutamente ninguém”, declara.
Não é a primeira vez que Bolsonaro teria o microfone negado em um protesto. Em 15 de março, no Rio de Janeiro, manifestantes o hostilizaram quando tentou discursar em um carro de som. “Eu disse que não queria falar, mas eles insistiram. Não posso ser unanimidade”, afirmou à época
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