Com o objetivo de renegociar as dívidas, 576 consumidores agendaram participação noMutirão de Combate ao Superendividamentodo Procon Fortaleza. O primeiro dia de audiências da iniciativa ocorre na próxima quinta-feira (11), quando 93 reconciliações estão previstas. Mais 4 datas já estão marcadas entre outubro e novembro para realização de 120 audiências extras em cada dia.
De acordo com Cláudia Santos, coordenadora geral do Procon Fortaleza,o número de inscritos no mutirão superou a expectativa do órgão e, por isso, foram marcadas mais datas em outubro e novembro. A coordenadora revela que o Procon busca ser o intermediador para que o consumidor quite o débito e a empresa receba a pendência.
As principais dívidas que serão renegociadas durante o feirão são com operadoras de cartão de crédito e com bancos. No entanto, Cláudia Santos explica que o mutirão não ficou restrito a essas duas causas e foram agendados audiências com concessionárias de água e de energia, por exemplo.
O Mutirão de Combate ao Superendividamento é o primeiro realizado pelo órgão com objetivo exclusivo de ajudar a população a quitar as dívidas. O cadastro dos consumidores ocorreu entre os dias 1º e 5 de setembro e as audiências estão programadas para o dia 11 de setembro, 10 e 17 de outubro e 7 e 14 de novembro.
Mudança no atendimento do Procon
Devido ao mutirão, os atendimentos do Procon Fortaleza ocorrerão, nesta quinta-feira, através da unidade móvel do órgão, que estará funcionando de 8h às 17h na Praça do Ferreira.
63% dos consumidores de Fortaleza estão endividados
Em setembro, 63% dos consumidores de Fortaleza estão endividados e o valor médio das dívidas é R$ 1.220 . O número mostra uma queda de 2,1 pontos percentuais no índice geral de endividamento na comparação com o último mês de agosto. Apesar da queda, a Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) registrou aumento no percentual de consumidores com contas em atraso, passando de 15,5%, em agosto, para 19,3% neste mês. O tempo médio de atraso é de 61 dias e a principal justificativa é o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 71,6% dos consumidores.
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