
Segundo
Mardônio Costa, analista de Mercado de Trabalho do Instituto de Desenvolvimento
do Trabalho (IDT), a maior contratação de jovens, cuja mão de obra é mais
barata, reflete a lenta retomada da economia no País. "De modo geral, os
empresários, diante dessa conjuntura de incertezas e lenta recuperação, buscam
reduzir custos com uma mão de obra mais barata. Geralmente, os jovens são
pessoas com menos experiência", afirma.
A
afirmação do analista do IDT é reforçada pelos dados sobre remuneração
fornecidos pelo Caged. De janeiro a agosto deste ano, o salário médio dos
trabalhadores admitidos no Ceará (R$ 1.248,87) foi cerca de 5% inferior à
remuneração das pessoas demitidas no Estado (R$ 1.309,18).
Considerando
o grupo de pessoas até 29 anos, de todas as faixas (até 17, de 18 a 24 anos, e
de 25 a 29 anos), o número de admissões superou o de desligamentos em 21.758.
Por outro lado, para pessoas com 30 anos ou mais, houve retração do número de
vagas para todas as faixas, totalizando um saldo negativo de 6.583 postos. Diário do Nordeste
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