segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Mais de R$ 9 bi foram investidos

População tem convivido com a insegurança; em março, quadrilha armada invadiu Banco do Brasil em São Luís do Curu e fez clientes e funcionários reféns
Para apresentar maior sensação de segurança aos clientes, os bancos em todo o País investiram mais de R$ 9 bilhões desde o ano de 2003, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em nota enviada à reportagem, a entidade alegou que O valor é o triplo do que antes havia sido investido na área. "Estes dados mostram que o setor bancário se consolida como um dos setores que mais investe em segurança no Brasil. Os resultados desses investimentos são expressivos. Em 2000, foram registrados cerca de 1900 assaltos em todo o País. Em 2014, esse número recuou para 385, conforme levantamento em 17 instituições financeiras", diz a nota.
A Febraban também destacou que possui parceria com governos, Polícias Civil, Militar e Federal e com o Poder Judiciário para combater ações criminosas que tenham as instituições financeiras como alvo.
"Os bancos também investem no desenvolvimento de equipes especializadas para cuidar e garantir a segurança de seus funcionários, de seus clientes e também de seus sistemas de informação. As equipes atuam de forma coordenada com órgãos de segurança dos Estados, quer seja com o serviço de patrulhamento, ou com o serviço de inteligência, mas atuam na troca de informações", indicou.
Orientações
A Federação informou, ainda, que tem adotado diversas medidas com o objetivo de minimizar as ocorrências. Dentre as ações, clientes e funcionários são orientados a agir de maneira a minimizar ocorrências criminais.
Aos clientes, é sugerido pela Federação "o uso de canais alternativos para realização de transações financeiras, pelo uso do internet banking, banco por telefone, aplicativo do banco no celular, caixa eletrônico, transferências eletrônicas DOC e TED, uso de cheques e cartões de débito, evitando saques de valores expressivos em espécie".
Aos funcionários, a entidade diz "que observem e identifiquem pessoas suspeitas, que permanecem na área de atendimento ao público sem realizar qualquer serviço bancário, como forma de dificultar e desestimular a ação de 'olheiros'".
Conforme o Estatuto da segurança bancária vigente em Fortaleza, já é proibido o uso de aparelho celular dentro de estabelecimento financeiro, bem como é vedada a entrada de pessoas com capacete ou outro adereço que cubra o rosto.
A Febraban ainda sugere aos clientes "Evite sacar valores altos em espécie. Prefira sempre as transações eletrônicas, que oferecem mais segurança, comodidade e eficiência. Exemplos: DOC, TED, transferência via telefone e Internet; Se tiver de realizar saques de valores altos, nunca conte dinheiro em público; Se houver necessidade, faça a contagem em local reservado da agência. Algumas instituições possuem espaços para essa finalidade. Informe-se com um funcionário do banco; Não comente com estranhos; Procure ir ao banco sempre acompanhado; Seja discreto e rápido ao conferir o seu dinheiro e sair do banco; Desconfie de pessoas que fiquem por longo período dentro das agências sem realizar qualquer operação; Em caso de assalto, jamais reaja"

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