sábado, 15 de agosto de 2015

Constituição será a arma, diz Aécio

Tucano disse que a oposição vai responder às tentativas de intimidação com uma manifestação clara e pacífica, em defesa do Brasil ( FOTO: AGÊNCIA SENADO )
Maceió. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou, na manhã de ontem, a declaração do presidente da Central única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, sobre um possível uso de armas contra quem tentar derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano disse que a resposta dele é que os protestos de amanhã contra o governo serão pacíficos.
"Eu quero dizer ao presidente da CUT, e principalmente aos brasileiros, que nós não vamos nos entrincheirar, nós vamos de cabeça erguida para as ruas de todo o Brasil e levando, como nossa única arma, a Constituição do Brasil", afirmou.
Aécio esteve em Maceió, onde lançou uma campanha nacional de filiação ao PSDB.
Na última quinta-feira (13), em evento no Palácio do Planalto, o líder sindical afirmou que os entusiastas do impeachment são "golpistas". Se for preciso, segundo ele, os movimentos sociais irão às ruas "com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma".
"O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe contra nós. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua entrincheirados, com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma", disse Freitas.
Horas depois, o presidente da CUT escreveu, no Twitter, que referia-se às "armas da classe trabalhadora", que seriam "mobilização, ocupação das ruas e greve geral". "Pegar nas armas é uma figura de linguagem que usamos em assembleias", disse ontem o sindicalista.
Aécio Neves criticou ainda que a declaração de Freitas foi dada na sede do governo e na presença de Dilma.
"Vamos responder às tentativas de intimidação com nossa manifestação clara, pacífica, mas firme e corajosa, em defesa do Brasil", afirmou Aécio.
Após a fala de Freitas, a presidente Dilma disse que não vê "nenhum problema" nos protestos contra o Planalto, mas que espera "respeito e honra" dos adversários e defendeu o diálogo contra a "pauleira".
"Se você não respeitar o resultado do jogo, você não pode entrar no jogo", declarou.

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