sábado, 10 de fevereiro de 2018

Sítio Fundão, no Crato, amplia o acesso de visitantes

Além das belezas naturais, enfatizadas pelo Rio Batateira,
que mantém a flora e a fauna exuberantes, o Sítio conta
com patrimônio arquitetônico. FOTO: Antonio Rodrigues
Crato. Localizado na área urbana deste Município do Cariri cearense, o Parque Estadual do Sítio Fundão, vizinho do bairro Seminário, tem atraído cada vez mais visitantes. Neste ano, completam dez que ele se tornou Unidade de Conservação (UC), fazendo parte, também, do Geossítio Batateira, vinculado ao Geopark Araripe. É um lugar ideal para fazer trilhas curtas, a pé ou de bicicleta, e acampamentos.

Com área de 93,52 hectares, a flora nativa representa os biomas Caatinga e Cerrado, além de conter uma diversidade de animais silvestres. Alguns são mais comuns, como os saguis, as cobras e os pássaros. Mais raramente alguns veados, tatus e até tamanduás foram vistos por lá. Dentro do Sítio Fundão também há bens históricos tombados pela Secretaria de Cultura do Estado, como a Casa de Taipa (Centro de Visitantes), a parede de pedras e as ruínas de um engenho do Século XIX, movido por tração animal. Por ele, também corre o Rio Batateira, banhando o Parque e mantendo verde a vegetação por boa parte do ano.

Com de 3,5Km de trilhas e circuito de bicicleta, local recebeu cerca de 3.700 pessoas, no ano passado. Ele fica aberto ao público no período das 6h às 9h e das 15h30 às 17h30. Não é cobrado ingresso. Os visitantes têm o auxílio de 11 pessoas, que trabalham na orientação, manutenção e vigilância. Grupos maiores, como excursões, devem fazer agendamento.

A maioria das pessoas que vai ao Parque são estudantes universitários ou de escolas públicas. A própria UC organiza programação para atrair crianças e jovens. Para este ano, serão realizadas dez grandes ações de Educação Ambiental. "São voltadas a aproximar as pessoas, sensibilizando para o pertencimento e colaboração com a gestão, refletindo sobre práticas mais sustentáveis e divulgando como espaço ideal para a Educação Ambiental, lazer e pesquisa científica", explica a gestora, Rose Feitosa.           Fonte: Diário do Nordeste

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