segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Educação vira alvo de denúncias em Juazeiro
Educação vira alvo de
denúncias em Juazeiro
Samylla Alves
O segundo semestre letivo
mal começou e as denúncias
envolvendo a educação
em Juazeiro do Norte ganharam
destaque na mídia
e na Câmara de Vereadores
do município. O repasse da
merenda escolar, o descarte
de livros e a paralisação da
obra no Centro de Formação
motivaram a organização de
duas comissões para investigar
as acusações envolvendo
a pasta da educação.
Na última sexta-feira (05),
o secretário de educação Antônio
Ferreira foi convidado a
prestar depoimento na Polícia
Federal após a denúncia envolvendo
o descarte de livros
distribuídos pelo Ministério da
Educação (MEC). Aproximadamente
quatro toneladas de
exemplares comprados com recursos
provenientes do Fundo
Nacional de Educação Básica
(Fundeb) foram parar em um
depósito para serem transformados
em papel higiênico.
“Nós tomamos conhecimento
de que o secretário de
educação tinha doado vários
livros para a Ong Juazeiro
Ambiental, que teria vendido
o material para ser reciclado.
Não bastasse essa situação, ao
ir à secretaria de educação do
município, vi que a obra do
Centro de Formação, a qual já
deveria ter sido entregue, estava
abandonada. Levei essas
denúncias ao conhecimento
dos outros parlamentares
que aprovaram a formação de
uma Comissão para investigar
esses fatos”, conta a vereadora
Rita Monteiro.
A vereadora Auricelia
Bezerra também solicitou a
formação de uma comissão
para investigar a compra de
merenda escolar. “As aulas
mal começaram e professores
e alunos me procuraram
dizendo que estava faltando
merenda nas escolas. A verba
eu sei que vem sendo repassada
para o município e quero
saber o motivo da ausência
da merenda escolar em algumas
instituições. A comissão
da educação formada por
mim, por Adauto Araújo e
pelas vereadoras Rita Monteiro
e Mara Torres vai apurar
todas essas acusações”,
afirma Auricelia Bezerra.
O secretário de educação
explica as denúncias. “Os livros
de fato foram doados
a Ong porque estavam com
conteúdo didático desatualizado
e não se enquadravam
no novo acordo ortográfico.
Compareci a Polícia Federal
e expliquei a situação. Já
o Centro de Formação teve
a obra paralisada porque a
empresa abandonou o serviço
e estamos em processo
de distrate para iniciar um
novo processo de licitação.
Sobre a merenda escolar é
preciso explicar que tivemos
uma greve, seguida de férias
e por conta disso algumas
unidades escolares no início
da primeira semana de agosto
tiveram algum problema,
mas tudo foi soluciona. fonte jornal do cariri
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