sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Semiárido é tema de debate

A editora do caderno Regional do Diário do Nordeste, Maristela Crispim, abordou temas referentes a um novo olhar para o Semiárido ( FOTO: ALEX PIMENTEL )
Quixadá "O Quinze, cem anos depois. Um novo olhar para o Semiárido na perspectiva da convivência". Com esse tema, a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e representantes de entidades que desenvolvem ações de convívio com a seca, e ainda sindicatos e lideranças comunitárias, estão reunidos desde ontem em Quixadá, avaliando os avanços das políticas públicas para quem vive no sertão. Participam do IV Fórum Cearense Pela Vida no Semiárido (FCVSA), na sede da Faculdade Católica Rainha do Sertão. Segundo a coordenadora executiva da ASA no Ceará, Odalea Severo, também articuladora do Instituto Antônio Conselheiro (IAC), sediado em Quixeramobim, na busca dessa nova perspectiva de convivência foram convidados para o Fórum a jornalista Maristela Crispim, o professor universitário Altemar Muniz, a agricultora Eliane Lobo, o profeta da chuva Paulo Costa e uma representante ASA, Cristina Nascimento.
No olhar de Odalea Severo, apesar dos avanços do convívio no Semiárido, o rotulo da miséria nordestina ainda é muito difundido para outras regiões do Brasil. Mas essa não é a realidade conquistada nas últimas décadas. Convidada a abordar o "Olhar da Comunicação" e a sua experiência no Diário do Nordeste, a jornalista Maristela Crispim, editora do Caderno Regional e de Gestão Ambiental, destacou a visão estereotipada das mídias do Sul do País acerca desse fenômeno natural, a seca.
"Através de reportagens especiais, essa distorção está sendo reparada. Muita coisa está dando certo e demonstrando ser possível conviver nas regiões mais áridas, mesmo em períodos prolongados de estiagem", frisou.

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